Plano de Aula

ORIGENS

Origens
27/06/2022
Ensino Médio, Ensino Fundamental - Anos Finais
Ciências Humanas, Geografia, Química, Sociologia
Caroline Silveira Bauer
Acesse a ficha do filme



Caro professor, apresentamos a você a série “Retornados” (2017), dirigida por Maria Pereira e Simplício Neto. Em oito episódios, conta a história de africanos e afro-brasileiros que, após serem levados para o Brasil como escravos, retornaram à África, formando comunidades e grupos culturais conhecidos como “agudás”.


A série apresenta depoimentos de descendentes de agudás que vivem no Brasil e em Benin, Gana, Nigéria e Togo, explorando a interrelação histórica entre África e Brasil desde o século XVI, com foco nas dinâmicas do colonialismo, do escravismo e do imperialismo.


No episódio 1, “Origens”, é apresentado a você, professor, quem são os agudás e sua história. Conhecemos imagens atuais dos portos de Uidá e Novo Porto, em Benin; de Acra, em Gana; e da Baía de Todos os Santos, no Brasil. Assim, podemos imaginar os movimentos de partida de africanos, escravizados em seu continente, com destino ao Brasil – país que mais recebeu africanos escravizados na História. 


A partir do episódio, aprendemos mais sobre os agudás. Sabemos que, embora os retornos ocorressem em diferentes períodos da História colonial e imperial brasileira, a partir de iniciativas individuais e coletivas de pessoas libertas (como a Sociedade Protetora dos Desvalidos, citada do episódio), foi a partir da Revolta dos Malês (1835) que os retornos se intensificaram.


A Revolta dos Malês foi uma das principais rebeliões de escravizados durante o período regencial do Império Brasileiro. Este fato evidencia que os “retornos”, na verdade, possuíam diferentes conotações: poderiam significar expulsão ou deportação de uma pessoa do Brasil, em função da participação nas revoltas ou rebeliões; as possibilidades de desenvolvimento de atividades comerciais a partir do comércio atlântico, realizado de forma triangular entre África, América e Europa; entre outras.


A partir dessa diversidade de experiências, somos informados que as pessoas que formaram as comunidades agudás n África possuíam diferentes origens sociais: traficantes de escravizados que se estabeleceram no continente, africanos escravizados que retornaram ao continente, portanto, o nome de seus antigos senhores, e ainda seus descendentes.


Essas comunidades agudás possuem algumas especificidades, que variam conforme os países. Na Nigéria, por exemplo, a formação da comunidade agudá se deu através da intermediação britânica, tendo os ingleses estimulado o retorno de libertos para a Nigéria, ao observar as contribuições dos retornados para o Benin.


Por isso, ainda hoje, é possível identificar, em Lagos, capital do país, o chamado “Brazilian Quarter” (“Bairro Brasileiro”). Ou ainda, em Gana, essa comunidade é conhecida como Tabom (ou Tabon). Também há alguns elementos em comum, que reafirmam essa caracterização. Por exemplo, os agudás utilizaram elementos culturais provenientes de sua experiência no Brasil como marcadores de identidade e formas de diferenciação de outras etnias e grupos sociais na África.


Alimentação, costumes, formas de morar e vestir, hábitos, idioma, religião, caracterizavam a “cultura brasileira” dos agudás. Essa cultura, no entanto, foi adquirida na região que hoje conhecemos como “Brasil”, mas contém elementos que são provenientes da interrelação cultural entre africanos, indígenas e europeus.


Com as novas dinâmicas do colonialismo no século XIX e a consequente reconfiguração político-geográfica do continente africano, os agudás assumem um novo papel na África. De acordo com especialistas, a eles coube o papel de europeização das cidades africanas a partir de seu modo de vida.


Principalmente após a proibição do tráfico e da coibição das atividades ilegais de transporte de africanos escravizados para a América, os agudás passaram a desempenhar atividades de comércio de produtos e matérias-primas que interessavam os europeus. No entanto, é importante ressaltar que essa atividade comercial já era desempenhada entre a África e a América, sendo os agudás exímios comerciantes intercontinentais. Levavam para o Brasil produtos africanos e traziam para a comunidade agudá produtos brasileiros que sentiam falta.


A memória da experiência agudá foi sendo modificada ao longo do tempo, e certos elementos rememorados e positivados em detrimento de outros. Hoje em dia, prevalece uma memória social e uma autocompreensão entre os agudás que teriam sido eles os responsáveis pelo desenvolvimento e pelas transformações econômicas das cidades africanas em que se estabeleceram. Essa experiência é passada geracionalmente, e muitos agudás entrevistados reforçam essa vinculação familiar: são bisnetos de..., tataranetos de...


Para os brasileiros entrevistados na série, os retornados são considerados um tema muito pouco presente na relação política Brasil-África. Essa “conexão atlântica”, parece ter se perdido com o tempo, e as comunidades agudás em África sentem-se abandonadas pelo Brasil.


Ainda que, após a Segunda Guerra Mundial (1938-1945), houvera iniciativas diplomáticas de “reaproximação” (como dito no episódio, a agudá Romana da Conceição foi recebida pelo então presidente brasileiro João Goulart, que governou o país entre 1961 e 1964), não há uma maior reconexão de famílias separadas pelo Oceano Atlântico. Iniciativas individuais, e da própria produção do documentário, possibilitam ações de se reconhecer em parentes do outro continente e reestabelecer vínculos seculares.


Do ponto de vista historiográfico, nos últimos anos, inúmeras pesquisas têm sido desenvolvidas, contribuindo para a reconstituição de biografias, de identidades e dos processos históricos que levaram à construção dessas comunidades. Desta forma, tem sido possível conhecer mais aspectos da diáspora africana e da diáspora brasileira.


Por fim, compartilhamos com você, professor, certa perplexidade ao ouvir os agudás falarem em “renovar o contato com suas origens”, e compreender que essa “origem” é a experiência de africanos escravizados no Brasil. É como se houvesse uma “inversão” na busca de nossas origens enquanto Brasil na história da África. Isso demonstra que a história Brasil-África somente pode ser entendida de forma interrelacionada.


Propomos a você, professor, três atividades para explorar as temáticas trazidas no episódio, uma para as séries finais do Ensino Fundamental e duas para o Ensino Médio. Contudo, com pequenas adaptações, as sugestões podem ser aplicadas em qualquer nível de ensino. Estas atividades estão orientadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e coadunam-se com as seguintes competências:


Competências gerais


Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.


Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.


Competências específicas – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas


Ensino Fundamental


Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.


Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.


Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.


Ensino Médio


Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.


Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.


No âmbito das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, destacamos os seguintes princípios que guiam a elaboração destas atividades:


1. consciência política e histórica da diversidade;


2. fortalecimento de identidades e de direitos;


3. combate ao racismo e a discriminações;


4. e às determinações para a História da África, tratada em perspectiva positiva, não só de denúncia da miséria e discriminações que atingem o continente, e em articulação com a história dos afrodescendentes no Brasil.


As habilidades a serem desenvolvidas em cada um desses campos estão designadas nas atividades.


Atividade 1 – Ensino Fundamental


Habilidades de Geografia e História


(EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta e os principais fluxos migratórios em diferentes períodos da história, discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais associados à distribuição da população humana pelos continentes.


(EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas.


Descrição da Atividade 1


Esta atividade foi formulada para ser desenvolvida junto ao oitavo ano do Ensino Fundamental. Inicialmente, você, professor, deve explicar para a turma quem são os agudás. Depois, sugerimos que realize a exibição do episódio “Origens”. A seguir, debatam sobre as famílias agudás, suas ascendências e descendências, e suas ramificações em ambos os continentes.


Em um segundo momento, sugerimos que você proponha aos alunos a elaboração de suas árvores genealógicas. Para além dos graus de parentesco, recomendamos que vocês peçam aos alunos registrarem informações sobre as datas e os locais de nascimento. Os alunos devem desenvolver essa atividade em suas casas, com apoio de seus familiares. Em outro encontro, sugerimos que vocês analisem os resultados da turma.


Professor, você deve chamar a atenção principalmente para os deslocamentos ocorridos na constituição das famílias:



  • todos os membros sempre viveram na mesma cidade?

  • Há pessoas provenientes de outras cidades ou estados, ou até mesmo de outros países?

  • O que originou essa migração?

  • Existe a possibilidade de explicar esses deslocamentos por acontecimentos históricos?


Por fim, sugerimos que você problematize as ramificações familiares agudás como uma consequência do escravismo na América, e que a busca pelas origens e pela identidade é uma forma de superar as distâncias construídas pelos deslocamentos forçados característicos da escravidão.


Para aprofundar seus conhecimentos sobre a temática e para contribuir na proposição desta atividade, recomendamos as seguintes leituras:


1) GURAN, Milton. Bricolagem da memória: fontes orais e visuais na construção da identidade agudá. História Oral, v. 16, n. 1, p. 125-150, 2013. Disponível em: https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/276. Acesso em: 16 maio. 2022.


2) BARROS, Carlos Henrique Farias de. Ensino de História, memória e história local. Revista Criar Educação, v. 2, n. 2, 2013. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/criaredu/article/view/1247. Acesso em: 16 maio. 2022.


3) PRADO, Alethéia Paula Lapas, SILVA, Renada Aparecida da. Cotidiano, memória e família: a importância da história social para a inovação do ensino de história. Revista de Educação da Universidade Federal do Vale do São Francisco, [S. l.], v. 5, n. 9, 2015. Disponível em: https://periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/98. Acesso em: 16 maio. 2022.


Atividade 2 – Ensino Médio


Habilidades de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas


(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.


(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.


(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.


Descrição da Atividade 2


Esta atividade tem como objetivo problematizar aspectos do colonialismo e do imperialismo, através das observações dos alunos dos idiomas falados no episódio “Origens”. Sugerimos que você, professor, inicie a atividade com uma exposição sobre o que são os agudás. Depois, prossiga com a explicação sobre aspectos culturais do colonialismo e do imperialismo.


Após essas etapas expositivas-dialogadas, recomendamos que seja exibido o episódio “Origens”. Solicite aos alunos que prestem atenção nos idiomas falados pelos entrevistados. Após a exibição, peça aos alunos para dizer os nomes dos países citados no episódio e que idiomas eram falados nas entrevistas.


Depois, debata com a turma por que os entrevistados, entre eles os agudás, falam diferentes idiomas, como o Francês, o Inglês e o Português?


O idioma é um indício de uma prática colonialista ou imperialista?


Peça que os alunos justifiquem suas respostas.


Com essa atividade, pretendemos que os alunos reconheçam as dimensões culturais do colonialismo e do imperialismo, dentre elas, a imposição do idioma do colonizador ou do império ao qual o território foi submetido. 


Para aprofundar seus conhecimentos sobre a temática e para contribuir na proposição desta atividade, recomendamos as seguintes leituras:


1) GURAN, Milton. Bricolagem da memória: fontes orais e visuais na construção da identidade agudá. História Oral, v. 16, n. 1, p. 125-150, 2013. Disponível em: https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/276. Acesso em: 16 maio. 2022.


2) FATURI, Fábio Rosa. O Imperialismo e a aula de História. Revista Latino-Americana de História, v. 2, n. 6, p. 1014-1024, 2013. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/view/252. Acesso em: 16 maio. 2022.


3) CAPUTO, Stela Guedes. Aprendendo yorubá nas redes educativas dos terreiros: história, culturas africanas e enfrentamento da intolerância nas escolas. Revista Brasileira de Educação [online]. 2015, v. 20, n. 62. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-24782015206211. Acesso em: 16 maio. 2022.


Atividade 3 – Ensino Médio


Habilidades de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas


(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.


(EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis.


(EM13CHS206) Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que contribuem para o raciocínio geográfico.


Descrição da Atividade 3


Esta atividade tem como objetivo explorar a construção da memória sobre a escravização dos africanos. Para tanto, sugerimos que você, professor, utilize imagens do monumento “Porta do Não Retorno”, localizado em Uidá, Benim.


Esta atividade deve estar contextualizada no ensino da escravidão, do comércio atlântico e de uma “história atlântica” a partir da triangulação entre África, América e Europa. Nesse sentido, sugerimos uma aula expositiva-dialogada prévia abordando essas temáticas. Posteriormente, pode trabalhar com a turma a temática dos agudás e a história do retorno de africanos escravizados para a África.


Recomendamos que vocês assistam ao episódio “Origens”, e, após a exibição, questione à turma a respeito das consequências do colonialismo e do imperialismo, especialmente do escravismo, para o continente africano. Depois desse debate, apresente o monumento “Porta do Não Retorno” e trabalhe com os alunos a “Rota dos Escravos” do Benim. Conversem sobre as ações reparatórias existentes em relação à escravidão, inclusive os monumentos.


Pergunte aos alunos o que eles acham da “Porta do Não Retorno”, porque ela tem esse nome, e o que mudava na vida dessas pessoas após a captura e sua venda para traficantes.


Para aprofundar seus conhecimentos sobre a temática e para contribuir na proposição desta atividade, recomendamos as seguintes leituras:


1) GURAN, Milton. Bricolagem da memória: fontes orais e visuais na construção da identidade agudá. História Oral, v. 16, n. 1, p. 125-150, 2013. Disponível em: https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/276. Acesso em: 16 maio. 2022.


2) FLORENCIO, Thiago de Abreu e Lima. Lugares de memória da escravidão: Rio de Janeiro, Dakar d Ouidah. Educere et Educare, [S. l.], v. 10, n. 20, 2000. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/12592. Acesso em: 16 maio. 2022.


3) ARAÚJO, Ana Lucia. Caminhos atlânticos memória, patrimônio e representações da escravidão na Rota dos Escravos. Varia Historia. 2009, v. 25, n. 41, pp. 129-148. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-87752009000100007. Acesso em: 16 maio. 2022.



EF08GE01 - Descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta e os principais fluxos migratórios em diferentes períodos da história, discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais associados à distribuição da população humana pelos continentes.
EF08GE05 - Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra.
EF08GE06 - Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos de integração cultural e econômica nos contextos americano e africano, reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos.
EF08GE19 - Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e América.
EF08GE20 - Analisar características de países e grupos de países da América e da África no que se refere aos aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir as desigualdades sociais e econômicas e as pressões sobre a natureza e suas riquezas (sua apropriação e valoração na produção e circulação), o que resulta na espoliação desses povos.
EF08HI19 - Formular questionamentos sobre o legado da escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas.
EM13CHS102 - Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.
EM13CHS104 - Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.
EM13CHS201 - Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a esses processos e às possíveis relações entre eles.
EM13CHS202 - Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, povos e sociedades contemporâneos (fluxos populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais, ambientais, econômicas e culturais.
EM13CHS203 - Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).
EM13CHS204 - Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.
EM13CHS205 - Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis.
EM13CHS206 - Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que contribuem para o raciocínio geográfico.
EM13CHS502 - Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.

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