O filme retrata a pobreza em que vivem familias que
dependem
de restos
para sobreviverem. Por isso foi utilizado para provocar reflexões sobre
as desigualdades sociais existentes em nosso país.
Feito um debate em sala de aula, os alunos quetionaram a realidade do filme: como um porco vale mais que a vida de um ser humano, que tem capacidade de raciocinar? Concluíram que as pessoas ficam anestesiadas pela condição em que se encontram; não lutam, nem se organizam para mudar a realidade.
Questionaram ainda onde está o ESTADO que não os ampara, permitindo que fiquem marginalizadas. Inferiram que isso ocorre em muitos lugares, já que na cidade em que vivem há favelas onde muitos passam pela mesma condição. Após o debate fez-se uma proposta para que se organizassem em grupos de 6 a 8 pessoas e fizessem um mapa da região onde moram e do entorno da escola para verificar as condições sociais das pessoas, tais como: local de moradia, nível de escolaridade, emprego, número de pessoas, rendimento e perpectiva de futuro.
Feito o mapa constatou-se que ainda há várias pessoas que passam dificuldades e estão desempregadas. Destas pessoas, a maioria mora em favelas e recolhe produtos jogados fora no fim das feiras.
A apresentação foi feita como seminário em sala, onde cada grupo expôs o que sentiu. A maioria se solidarizou com as dificuldades retratadas no filme, inclusive organizando multirão de arrecadação de alimentos para algumas famílias. Nas discussões buscou-se a reflexão de que isso não resolveria o problema. É preciso uma mudança cultural, educacional e social.
