Faz parte do projeto da escola trabalhar com a questão indígena. Não se trata de meras datas comemorativas, este é um trabalho para ser desenvolvido ao longo do ano todo. Quando assisti a este curta vi que seria um ótimo recurso para se trabalhar na sala de informática.
Abordar questões sobre a cultura indígena e seu respeito pela natureza, fazendo um contraponto com o homem branco que a devasta.
E quem é o homem branco? Somos nós que destruímos aquilo que mais precisamos: a natureza.
Iniciei a aula com uma fala introdutória preparando os alunos para o que eles iriam assistir, mas sem revelar de fato o seu conteúdo para não estragar a surpresa. Falei que se tratava de uma animação sobre índios.
Em seguida fiz um levantamento sobre o que eles sabiam sobre os índios.
Relembrei que:
eles foram os primeiros habitantes do país;
que antes a natureza era exuberante e que o Brasil todo era dos índios;
que o homem branco é que construíram as cidades, etc...
Em seguida assistimos ao curta e após fizemos uma reflexão sobre o que eles entenderam, sobre a intencionalidade, passando por questões ambientais, preconceito, cultura, etc...
Numa próxima aula eles fizeram ilustrações e observações sobre o filme no computador utilizando o programa Paint.
As ilustrações foram impressas e expostas em mural na escola.
Sou professora orientadora de informática educativa na prefeitura de São Paulo e trabalhei com este curta com todas as minhas turmas. Foram quase 600 alunos, pois tenho 17 turmas com mais ou menos 35 cada, incluindo Fund I e Fund II. Cada turma vem ao laboratório de informática uma vez por semana, desse modo exibi o curta 17 vezes e em duas semanas concluímos a sequência didática.
Desde a primeira até a oitava série este curta subsidiou o nosso debate sobre a questão indígena.
Os alunos ficaram horrorizados em perceber a invasão da cidade na floresta e comparando com suas vidas disseram que não gostariam de serem expulsos de suas casas. É realmente riquíssimo!
Após a conclusão das atividades com este curta seguimos os trabalhos sobre a questão indígena.
