Relato de atividade em sala de aula

O LUXO DO LIXO

Ilha das Flores
21/04/2008
Ensino Médio
150
sheila de Freitas Suzano



Refletir sobre o grave problema da crescente produção de lixo orgânico e inorgânico, impossível de ser absorvido pelo planeta e combater a lógica perversa de um sistema em que pessoas podem valer menos do que porcos.

1ª Atividade com as turmas do 2º ano do ensino médio A- Assistir e debater o filme na sala de vídeo do Colégio Estadual André Maurois. 2ª Atividade em grupo na sala de aula A- Desenvolver um diagrama que esquematize a seqüência dos acontecimentos do filme "Ilha das Flores". Observando os vários links de assuntos presente na narrativa do roteiro. B- Reestruturar o diagrama de modo a solucionar o desperdício, a poluição, e a degradação das pessoas sem recursos, mostradas no filme. 3ª Atividade em grupo na sala de artes A- Coletar em casa e na escola materiais recicláveis que iriam para o lixo: embalagens de papelão, garrafas pet, CD e DVD, lacres de alumínio, canudos de refrigerantes, jornais e revistas, etc. B- Criar em grupo trabalhos artísticos com os materiais recicláveis colados sobre antigos painéis de madeira do colégio. C- Montagem da exposição permanente "O luxo do Lixo" com as obras criadas pelos alunos. D- Fotografar os trabalhos e divulgar no Orkut da professora de artes do CEAM (sheilasuzano@yahoo.com.br)

Neste projeto os demais professores colaboraram doando muitos CDs que iriam para o lixo, assim os alunos puderam criaram belíssimos mosaicos com este material reciclável. Durante o debate sobre o filme os alunos se mostraram preocupados com as questões do desperdício de comida e da fome. Citaram reportagens que viram sobre ações realizadas para combater estes problemas e sugeriram outras atitudes de conscientização ambiental. Durante o processo de criação artística cada equipe desenvolveu o seu próprio tema, e escolheu os materiais recicláveis que melhor expressassem as suas idéias. Foi divertido e revelador descobrir através da Arte a nobreza de materiais, até então, vistos apenas como lixo. Como material de apoio lemos da revista "Leituras Compartilhadas" uma entrevista com o diretor Jorge Furtado e um texto "Do lixo se fez luxo" de Joel Rufino dos Santos sobre a Casa da Flor.