Discutir sobre a física do tempo e seus aspectos psicológicos, buscando fundamentos na Filosofia e na História.
Mostrar que toda a Física clássica está fundamentada na experiência que temos de tempo, ainda que nos seja difícil definí-lo.
Discutir a possibilidade ou não de viagens no tempo, como a que aparece em Barbosa.
Antes de assistirmos ao filme, os alunos foram divididos em grupos. A cada um dos grupos foi pedido que lessem um texto sobre o tempo.
Tomamos como base a edição especial da revista Scientifc American nº 21: Paradoxos do Tempo.
Em seguida, em seminário, cada grupo apresentou o assunto do qual versava o texto.
Num terceiro momento, assistimos ao filme 3 vezes, da seguinte forma:
1ª vez - filme corrido.
2ª vez - discutindo os aspectos históricos do filme
3ª vez - pausando o filme para intervenção dos alunos, com comentários e questões.
O quarto momento foi o da discussão sobre a possibilidade de se construir uma máquina do tempo e de se viajar no tempo, considerando o paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen (EPR).
O que mais chamou a atenção:
A partir da experiência, os alunos vêm se mostrando muito mais à vontade para colocarem suas dúvidas em relação à Fisica; eles aprenderam a discutir os assuntos ordinários, sem medo da crítica dos colegas; nas aulas posteriores à experiência, o assunto sempre voltou à tona, aliás, não só durante as aulas como nos intervalos (o professor não tem tido tempo sequer de tomar um cafezinho....);
no relato do professor de História, podemos verificar que há uma compreensão mais clara da "malha histórica"; um dos alunos, violonista de "mão cheia", tocou para nós algumas canções sobre o tempo (ele checou muito timidamente e pediu ao professor se podia levar o violão na aula seguinte, no que foi atendido prontamente, é claro!)A partir do momento da música, sugerimos à professora de Lingua Portuguesa que trabalhasse a parte de poesia e redação com o tema Tempo e por motivos outros não foi possível. Mas para nossa surpresa, dois alunos nos brindaram com poemas, que foram lidos em sala. Diante da rica experiência, gostaria de parabenizar todos aqueles que criaram esse projeto e nos possibilitaram o uso das curtas. São iniciativas como essa que elevam e enriquecem a Educação brasileira.
