Relato de atividade em sala de aula

O MITO DAS DESIGUALDADES

Ilha das Flores
02/11/2007
Geografia
Ensino Médio
72
Maria Ângela Moscardin Carlete



O objetivo deste trabalho é possibilitar aos alunos uma reflexão sobre a marginalização econômica de grandes contingentes populacionais, que não tem condições de engajar-se na luta por mudanças sociais, onde a prioridade é matar a fome.
Visou também desenvolver esquemas, sínteses, generalizações, comparações, localização de informações, entre outras capacidades envolvidas neste processo, ocorrendo a partir de análises e discussões, entre colegas e com a ajuda do professor.

A)Conhecimentos prévios dos recursos e ferramentas para o desenvolvimento das atividades propostas pela disciplina envolvida. B)Leitura dos diversos tipos de textos, ou seja, diferentes gêneros encontrados na web, como: tabelas gráficas, imagens, textos, apresentações, slides, formas de comunicação e interação, entre outros. C)Produção de textos contemplando o desenvolvimento das diversas capacidades e também o desenvolvimento do aluno protagonista; programas de editoração-jornais, editoração de imagens e som. Familiarização, com ambientes que possibilitam uma melhor visão da realidade. Realização através de visitas e entrevistas a favelas, lixões e contextualização com visitas e entrevistas feitas em bairros nobres, levando-os a montar um documentário sobre esses fatos.

Os alunos manifestaram livremente a sua compreensão do "real" em atividades relacionadas ao contexto em que estão inseridos,ou seja, o protagonismo juvenil partiu da sua propria vivência.Entenderam que para a grande maioria a prioridade é matar a fome. Nesse sentido conseguimos fazer com que os alunos envolvidos no projeto mostrassem-se críticos e desenvolvessem suas capacidades de análise e de réplica ativa, relativas a questões éticas, políticas e sociais. O documentário feito por eles aos alunos do ensino fundamental tornou-se uma forma de mobilização, ação e intervenção social. Enfim, foi muito gratificante saber que consegui mexer com a sensibilidade dos alunos e envolvê-los ativamente no projeto que não vai parar por ai.