Relato de atividade em sala de aula

A TRANSITIVIDADE DA LÍNGUA PORTUGUESA ATRAVÉS DAS FIGURAS DE LINGUAGEM

Ilha das Flores
05/11/2007
Língua Portuguesa
Ensino Médio
35
Maria Alice Schettini Costa



1º- Observar a riqueza no uso das figuras de linguagem no nosso dia a dia.
2º- Observar que a nossa língua é rica em qualquer área que atue.
3º- Interpretação de textos poéticos e publicitários.
4º- Observar a transitividade e a mudança da linguagem por área pesquisada.
5º- Produzir um vídeo em CD, através de fotos e relatos sobre o próprio Bairro, interagindo com o que assistiu em "Ilha das Flores".

Formou-se 04 grupos e, cada um ficou 02 ou 03 figuras de linguagem para representar, através delas, o que viram no filme e, relacioná-las com o tema " Meio Ambiente" e, com a própria articulação da fala no meio em que vive. Montaram 04 espaços e em cada mostrou-se através de vídeo, o meio ambiente do bairro deles, o lixo, a poluição do mangue. Através de colagens, cartazes ( com poemas, músicas e figuras ) mostrou-se o presente e o futuro do nosso planeta. As figuras de linguagem utilizadas foram: Antítese, metonímia, hipérbole, metalinguística, eufemismo, metáfora, comparação pleonasmo e personificação.

O resultado foi positivo e produtivo pois os alunos montaram standers na sala de aula e as outras turmas foram convidadas a assistir as apresentações. Eles puderam entender o uso das funções da linguagem no dia a dia e, com isso ajudá-los na interpretação de textos poéticos e publicitários. O aspecto lúdico foi a produção do próprio DVD sobre o Bairro deles e, assim ficaram orgulhosos e ao mesmo tempo chocados pois viram que deveriam e poderiam ajudar mais a modificar o meio em que vivem através da palavra ou seja, através da Língua Portuguesa. A figura de linguagem "Personificação" foi a que mais se destacou tanto no filme como na representação feita, por eles, através de bonecos. O eufemismo se destacou, no trabalho deles, através de desenhos e montagens com material reciclavel mostrando que dentro das cidades os prédios, outdoors e algumas árvores disfarçam a sujeira das cidades. A hipérbole também se destacou com o exagero de lixo produzido pelo homem e jogado na natureza. Fotos de miseráveis junto a prédios austeros e imponentes representam perfeitamente o paradoxo ( antítese) da sociedade moderna.