Utilizando o filme "Dona Cristina perdeu a memória", na disciplina de história, em uma turma de 6ª série, tivemos como objetivo principal poder demonstrar o quando a história é feita por escolhas, que não necessariamente são mentiras, mas versões, e que precisamos analisá-las e conhecê-las. O objetivo primordial, também escolhido por nós, foi o trabalho com a memória como fluida: o que lembramos hoje não será exatamente o que lembraremos amanhã. Estas escolhas tiveram como intenção aproximar a disciplina dos alunos, porque acreditamos que a história ainda está muito distante da realidade das crianças.
Primeiramente, conversamos com a turma sobre as temáticas abordadas
pelo filme como memória, assim como as versões que seriam
evidenciadas. Conversamos sobre nossas famílias e parentes mais
velhos, como avôs e tios, e sobre como eles podem ser reféns da
própria memória e contam várias vezes a mesma história.
Em outra ocasião, apresentamos o filme na sala de informática, onde
eles ficaram livres para denonstrar suas opiniões: uns gostaram e
outros não.
E, por fim, os alunos confeccionaram, juntos, um painel, no qual
puderam demonstrar e aplicar o que haviam absorvido depois da
discussão e de assistirem ao filme.
Os alunos se envolveram com o filme, elogiando-o ou criticando-o.Eles entenderam o sentido e se sentiram motivados a discuti-lo.
A turma trabalha muito bem com atividades propostas e gostam muito de liberar sua criatividade em trabalhos manuais. Este painel foi o momento em que puderam expressar sua sensibilidade quanto ao tema, memória e história.
