Plano de Aula

BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E ARTE

O Pequeno e o Grande | Documentário | De Fábio Gavião,Fabio Gaviao,Fabio Gavião,João Jardim,João Jardim,Markão Oliveira | 2008 | 12 min | RJ
06/10/2010
Ensino Médio, Ensino Fundamental - Anos Iniciais, Ensino Fundamental - Anos Finais, Formação de Educadores, Ensino Técnico
Sociologia, Geografia, Língua Portuguesa, História
João Luíz de Almeida Machado
Acesse a ficha do filme



Os meninos queriam apenas brincar. Como não tinham brinquedos, buscaram materiais de construção na proximidade de suas casas e começaram a criar uma cidade, uma reprodução muito parecida do local onde viviam. Fizeram as casas, em cima de morros, suas ruelas, a batida funk, os carros de polícia a invadir o local, os trabalhadores em suas casas ou indo para o serviço, os traficantes negociando drogas... Do que era brinquedo surgiu uma arte nova, original, inédita e também uma forma de contar ao mundo como eram suas vidas, a existência em suas comunidades, nas favelas...


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Apresentar um trabalho original, artístico, que teve grande repercussão social e cultural. Mostrar que é possível através da arte, da cultura e do conhecimento revolucionar a vida das pessoas. Incentivar as crianças a brincar, a se divertir e, ao mesmo tempo, mostrar a arte, a cultura.

Quando os brinquedos não eram tão abundantes como as crianças se divertiam? Que tal assistir o filme e, depois, motivado pelo forte exemplo que nos foi dado nessa bela história, fazer uma pesquisa juntamente aos mais velhos quanto aos brinquedos que inventavam para se divertir. Bonequinhos feitos com palitos e batatas, bolas de meia, telefones de lata e fios, bonecas de pano, pipas e tantos outros brinquedos irão surgir. A partir das ideias, mãos na massa, vamos para a sala de artes e a criação tem que tomar conta, é hora de fazer seus próprios brinquedos a partir da inspiração dos avós, pais e tios, reproduzindo as ideias trazidas e criando outras novas!

Infância gostosa aquela em que precisamos criar os brinquedos, imaginar situações, propor alternativas a nossa falta de opções. Quando fui criança, nos anos 1970, tive brinquedos mas, ao mesmo tempo, nos permitíamos igualmente criar, experimentar, tentar coisas novas e diferentes. É preciso estimular estas práticas, fazer com que as novas gerações de crianças saiam da frente da TV ou do computador e inventem brinquedos e brincadeiras como fizeram seus avós, pais, tios... E, dessa brincadeira toda, ao pintar o sete, certamente virão a diversão e, quem sabe, novos morrinhos!

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