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A cozinha africana na Bahia está intimamente ligada ao candomblé. Talvez tenha sido a força religiosa a razão de sua sobrevivência. O texto deverá salientar que não é por acaso que se come nos terreiros a melhor comida de azeite, o dendê. Como também não é por acaso que a grande demonstração da cozinha africana está nas festas populares da Bahia. A influência da cozinha negra africana não está presente no dia a dia da comida dos baianos, como normalmente se pensa. Mas encontra-se mais restrita a área de Salvador e alguns municípios vizinhos - o Recôncavo Baiano. A comida africana é de complicada realização, exigindo muita técnica. Por isso se come muito bem nos candomblés em dias de festas, onde a comida é preparada amorosamente. Depoimentos fazem a ligação entre a África, o comer e a religião. A figura da cozinheira negra, a fada do dendê, aquela que o baiano diz "que é preciso ter o dedo para fazer um bom efó ou um caruru na medida", e que se transforma, após a libertação, nas mulheres dos tabuleiros de rua, antes também chamadas de escravas de ganho.

Empresa(s) produtora(s): Liz Gray

cultura  

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54 min
2002
Brasil
RJ
AL

Séries: Mesa Brasileira | 10 Episódios de 54 Minutos

Diretor: Ricardo Miranda

Sinopse: A cozinha africana na Bahia está intimamente ligada ao candomblé. Talvez tenha sido a força religiosa a razão de sua sobrevivência. O texto deverá salientar que não é por acaso que se come nos terreiros a melhor comida de azeite, o dendê. Como também não é por acaso que a grande demonstração da cozinha africana está nas festas populares da Bahia. A influência da cozinha negra africana não está presente no dia a dia da comida dos baianos, como normalmente se pensa. Mas encontra-se mais restrita a área de Salvador e alguns municípios vizinhos - o Recôncavo Baiano. A comida africana é de complicada realização, exigindo muita técnica. Por isso se come muito bem nos candomblés em dias de festas, onde a comida é preparada amorosamente. Depoimentos fazem a ligação entre a África, o comer e a religião. A figura da cozinheira negra, a fada do dendê, aquela que o baiano diz "que é preciso ter o dedo para fazer um bom efó ou um caruru na medida", e que se transforma, após a libertação, nas mulheres dos tabuleiros de rua, antes também chamadas de escravas de ganho.

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